“E Pilatos escreveu também um título e colocou-o em cima da CRUZ e nele estava escrito: JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS”. João 19:19
Realmente pensei bastante antes de escrever, porém percebi – mesmo que aos 45 do segundo, que não podemos nos calar diante a tal ilustração.
A revista Placar lançou sua nova edição (outubro) com a imagem do jogador Neymar em cima de uma cruz, fazendo alusão a Jesus Cristo e chamando a atenção pela forma com a qual o jogador é tratado hoje em dia.
Não estamos pegando no pé do Neymar, sequer pretendemos isto, o fato é que o jornalista responsável pela matéria escolheu a pior ilustração que poderia usar para o contexto e o momento.
Também quero ressaltar que não estamos fazendo “merchandising” à revista Placar, mas estamos manifestando nosso desagradado à imagem escolhida para sua capa de outubro.
Primeiro a revista publica sobre a forma de jogo de Neymar e o duro tratamento que recebe de seus adversários, porém o mais intrigante é ler logo na capa que o “futebol é um esporte que todos jogam “sujo”, tal afirmação merece cuidado e muita, mas muita certeza ao ser afirmada. Eu conheço atletas que certamente não jogam sujo! Jogam limpo e muito limpo; aceito críticas a qualquer jogador, seja ela de âmbito técnico, físico e até moral, quando alguns deixam refletir através de condutas o seu caráter, porém em hipótese alguma podemos aceitar a generalização do esporte mais querido do Brasil, colocando todos seus praticantes como jogadores que jogam “sujo”.
Segundo, como uma organização cristã que somos, entendemos que a cruz é um símbolo do maior ato que o mundo já viu, é o símbolo da redenção, da nova vida, da vida eterna! É o símbolo de que o Filho de Deus veio ao mundo e morreu por toda a humanidade dando a ela a oportunidade de salvação e vida eterna.
Subir na cruz foi decisão de Deus, foi amor, o mais puro e genuíno, não foi espetáculo, não foi show, foi por uma razão e muito nobre por sinal.
Portanto, usar o símbolo do maior ato da história da humanidade vivida por Cristo, sobretudo a marca do cristianismo, para ilustrar a “demonização” – como o próprio editor da revista descreve, de um jogador de futebol, seja ele quem for, é muito!
Afinal, ele (Neymar) é deus ou demônio?
Sei de uma coisa, a cruz está vazia, é nisto que acreditamos! Cristo vivo está e não é um ou outro que pode usar este “lugar”, mesmo que para uma ilustração, para ridicularização do que é santo!
A cruz é um símbolo do cristianismo, ela está vazia!
Tudo foi consumado!
Se o Neymar é culpado ou não? Se merece ou não merece? É outra história! Discutam qual o melhor cenário para alegorizar esta questão, porém a cruz, esta não é cenário, tampouco palco para discussões de forma de jogo deste ou daquele jogador.
“Diving” ou “cai-cai”? Também não é nossa especialidade.
E se o objetivo era causar polêmica com a maneira que hoje tratam o jogador Neymar (o que considero já um tema batido), conseguiram gerar outra polêmica que penso já fazer parte do script, o tocante religioso.
Cristo vivo está! A cruz está vazia!
Com alegria.
Ricardo Ximenes
Atletas de Cristo
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