Nascido em Aerolândia, na periferia de Fortaleza, Francisco
Ernandi Lima da Silva teve uma infância dura, como a de tantos outros jogadores
profissional. Cresceu em uma família com sete irmãos, ajudando no sustento de
casa. Trabalhou vendendo frutas e limpando vidros nos semáforos da cidade, além
de também fazer bicos como pedreiro e salineiro. O futebol, mais uma vez, foi
um elemento transformador.
A carreira começou nas categorias de base do Maguari,
tradicional clube cearense que voltava à ativa. A dissolução da agremiação,
porém, interrompeu momentaneamente a trajetória do garoto. Depois de se
frustrar em rápidas passagens por Ceará e Fortaleza, o atacante se encontrou no
Ferroviário. Por lá, ganhou o apelido de Mirandinha – inspirado no atacante
homônimo que, na época, fazia sucesso no São Paulo – e trabalhou com o lendário
Vavá, que o incentivou a confiar mais em seus chutes. Seu impacto na base do
Ferrão logo chamaria a atenção da Ponte Preta, levado para Campinas aos 17
anos.
Após selar o pacto da nova aliança (batismo nas águas) Mirandinha afirma
nas redes sócias: “Dia maravilhoso dia em que me entreguei ao Senhor Jesus.
Gloria à Deus.
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